i'm not everything you thought that i would be, but every story i have told is part of me.

Tuesday, June 27, 2006

memórias póstumas de um ser qualquer (eu).

frio,
mãos congeladas,
dedos paralizados, mente confusa...
vazio,
saudades de um tempo não
muito distante, onde era fácil saber
que "essa" ou "aquela" pessoa, poderia
completar esse espaço vazio situado
em um certo local em seu peito.
e de repente, tudo não
é mais como se esperava.
desilusão,
decepção ativa e passiva.
quando se acha que tudo
está perdido e acabado,
seu passado veste novas roupas
e te traz novas, porém falsas
esperanças.
orgulho,
ao saber que conseguiu
fixar alguma memória ou uma
simples recordação na mente confusa
da pessoa amada.
vontade,
de ter aquele toque, ter aquele simples
dia comum ao ponto de vista
de uma pessoa qualquer, mas
um dia memorável por uma eternidade
aos olhos de quem passou por um desses.
medo,
de um futuro provávelmente perdido,
onde o que parece voltar a suas mãos,
escapa como um póro.

Monday, June 26, 2006

estamos vivendo.

mundo repleto de
guerras, desonestidade, corrupção...
- ainda estamos vivendo -
pais despreparados fazem com que
seus filhos não tenham uma base familiar...
- mesmo assim, continuamos vivendo -
semelhante contra semelhante,
construíndo uma enorme diferença entre povos...
- é, estamos vivendo -
comprar, vender, lucrar...
- e lá vamos nós, vivendo -
falta de amor, esperança e felicidade...
- conseguimos viver? é, talvez -

o bom é saber que,
ainda existem pessoas que
adotam antes mesmo de saberem
se podem ter uma próle saúdavel.

Friday, June 23, 2006

ao acaso.

eu não me sinto bem,
palavras são como facas
afiadas, que cortam garganta
a dentro.
teria eu tomado a decisão
correta ou apenas
destruí o futuro incerto da minha
vida?
passado, presente, futuro,
talvez todos sejam a mesma pessoa
trajada de roupas diferentes.
apenas siga, siga seu
caminho...
- qual é meu caminho? -
" é aquele que te levará até sua
felicidade interior "
não sei, isso é confuso.
deveria eu procurar meu
caminho?
ou deixar que tudo vá
se encaixando, já que
" é o acaso que liga
todos os caminhos "
talvez, minha vida sempre foi levada
dessa maneira.
viveremos de suposições, até o
dia em que a única coisa certa em nossa vida
acontecerá, a morte.
não a morte física, que todos já conhecem,
e sim a morte espiritual, onde
não se poderá mais crer em nada
e em ninguém.